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ACERVO BDSM

LIVRO - A História de 'O'

Pauline Réage | 1954 | 92 págs

"O" é uma mulher livre e independente, que é levada por seu amante René a um castelo situado em Roissy, perto de Paris, onde ela se torna escrava de René e outros homens. Após esse período em Roissy, é entregue ao Sr. Stephen, que compartilha com René os direitos de tê-la como escrava. Aos poucos René se afasta, e ela vai sendo apenas do Sr. Stephen, que agora a submeterá aos cuidados de Marie em sua casa. "O" é marcada a ferro quente com as iniciais de seu novo mestre Sr. Stephen e é submetida, por sua própria vontade e consentimento, a uma variedade de práticas sexuais sadomasoquistas.

LIVRO - Os 120 Dias de Sodoma

Marquês de Sade | 1904 | 296 págs

‘Os 120 dias de Sodoma’ foi objeto de especial estima por parte do Marquês de Sade. Tendo dado por perdido o rolo em que o escrevera, ao ser retirado às pressas da Bastilha, às vésperas da Revolução, o autor morreu sem saber que o manuscrito seria mais tarde recuperado e publicado. Este é um livro, cuja chave-mestra talvez seja o humor. Um humor negro, sombrio, genuinamente perverso e absurdo. Neste livro, é em nome da racionalidade que o autor destila à exaustão sua consumada virulência. Em ‘Os 120 dias de Sodoma’, o leitor poderá flagrar o homem, ver o humano em potência, para além do horror e do grotesco, para além do apelo abjeto com que esta obra se despe e se reveste.

LIVRO - A Vênus das Peles

Leopold von Sacher-Masoch | 1870 | 103 págs

A Vênus das peles, de Sacher-Masoch, foi publicado originalmente em 1870, e narra pela primeira vez, com detalhe e clareza, a submissão sexual e existencial, ao mesmo tempo dolorosa e prazerosa, servil e libertária – pois se trata de servidão voluntária –, de um homem a uma mulher. O livro não é apenas a obra fundamental do masoquismo, é também uma das obras fundamentais da cultura contemporânea, em que a liberdade e a realização individuais se alimentam reciprocamente. O masoquismo (termo depois consagrado por Freud), o sadismo e inúmeras outras práticas hoje conhecidas, reconhecidas e nomeadas, como o fetichismo, o travestismo e o próprio homossexualismo antes conhecido como “o amor que não ousa dizer seu nome” – ousam nomear-se quando deixam de ser negados e renegados e podem, entre outras coisas, se tornar referências de grandes obras de arte, como a Vênus das peles.

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