
contos BDSM

CONTO - As Aparências Enganam
Karla | {K@} | Reino de K@
Como Diretora de uma grande empresa, tenho sob minha responsabilidade vários funcionários. De temperamento forte, exigente, detalhista e extremamente dura no comando além de muito observadora, estou sempre cobrando perfeição e não admito erros. Meus funcionários têm que ter pensamento rápido, atitude e serem participativos. Peter é um desses funcionários e trabalha há um bom tempo na empresa.
Um homem detestável. Sem personalidade e determinação, está sempre esperando ordens e não consegue tomar atitudes e decisões. Minha hostilidade a ele é visível e quanto mais hostil me revelo, mais fraco ele se torna. Mas é um excelente criador de idéias e é isso que o mantém na empresa. O dia é sempre corrido e mal temos tempo de falarmos uns com os outros a não ser sobre o trabalho. O contato é estritamente profissional e detalhes da vida pessoal de cada um não me interessam nem um pouco.
Num desses dias em que parece que nada dá certo e tudo se complica ainda mais, fiz um esquema do que eu tinha em mente e entreguei a Peter para que ele desenvolvesse a idéia o mais rápido possível. Ordenei que fizesse um esboço para que eu pudesse ter uma primeira idéia para só então ele dar prosseguimento. Senti-me aliviada quando ele saiu da minha sala com aqueles passos lentos e corpo encolhido como se estivesse carregando o mundo nas costas.
Saí para o almoço, decidida a fazer uma refeição leve e rápida, pois tinha muitas questões a resolver ainda. No meio da refeição o celular tocou. Era um cliente que estava com problemas em adaptar nosso projeto às suas necessidades. Combinei que iria até a empresa dele assim que terminasse de almoçar. Chegando lá, logo descobri que perderia muito tempo ali e liguei na empresa para avisar. Ainda dei ordens expressas ao Peter que terminasse logo o que Lhe havia mandado fazer.
Fiquei a tarde toda na empresa do cliente tentando resolver as pendências até que tudo finalmente ficou pronto. Despedi-me e sai, percebendo que havia escurecido e que já era mais tarde do que eu imaginava. Liguei imediatamente para o escritório e Peter atendeu. Conversamos e ele me disse que o esboço estava pronto e que até já tinha desenvolvido alguns projetos em torno dele se acaso eu o aprovasse. Espantada eu disse que precisava mesmo resolver aquilo ainda hoje, mas por estar do outro lado da cidade não voltaria para a empresa e, portanto ele poderia ir embora. De repente, ouço uma voz insegura, titubeante dizer:
- Se a Senhora quiser posso esperá-la na minha casa, que não é tão longe da empresa e lá poderemos conversar sobre o projeto.
Na hora respondi que não. Não gostava de tratar de trabalho fora da empresa e muito menos dar confiança a funcionários. Imagine... Eu... Na casa dele? Afe... Seria enervante demais. Quase ia desligar, quando lembrei que precisávamos desse projeto o quanto antes e tinha sido ele a se oferecer para trabalhar depois do expediente. Pensei melhor e mudei de idéia:
- Está bem; se não se importa então, posso ir à sua casa para discutirmos o projeto. Me passe o endereço.
Assim que me passou o endereço eu disse que estaria lá em 40 minutos e desliguei.
Cheguei à porta do edifício onde ele morava e constatei que era um prédio bonito de classe média. Estacionei o carro e pedi ao porteiro que me anunciasse. Assim que tive permissão, peguei o elevador e assim que ele parou, vi que Peter me esperava no hall de entrada. Eu o cumprimentei, sem deixar de notar que ele estava diferente. Percebia-se que acabava de sair do banho..seu perfume exalava no ar um cheiro delicioso. Não aparentava aquela fragilidade de sempre. Estava de calça jeans e uma camiseta casual com um sorriso enorme no rosto.
Entrei e pude ver um belo apartamento com decoração moderna, de cores suaves e bem iluminadas. Enquanto eu observava os detalhes ele me serviu uma taça de um delicioso vinho. Comecei a bebericar e logo percebi o silêncio em que nos encontrávamos e resolvi rompê-lo.
- Bonito seu apartamento... De muito bom gosto. O vinho também está delicioso, mas vamos ao trabalho que é o que nos interessa.
Com um sorriso, ele assentiu, ofereceu-me a cadeira da sala de jantar e nos sentamos para discutir o projeto. Eu dividia a atenção entre o projeto e àquele "novo" homem que estava em minha frente. Forte e inteligente, demonstrava um poder de persuasão forte. Estava longe de ser aquele homem robot da empresa. Seu cheiro já me entontecia, e eu tratei logo de colocar a atenção no projeto novamente. Discutimos o projeto todo e ele me ouvia atenta e pacientemente. Quando tudo ficou resolvido e decidido, me levantei para me despedir, já com aquele meu ar arrogante e prepotente. Quando ia me dirigir à porta ele simplesmente me virou, me puxou e me deu um beijo intenso. Tentei me livrar, mas quanto mais me movia, mais ficava presa a ele.
Sem poder fugir àquele beijo, me entreguei e senti a língua dele explorar minha boca como se estivesse me tomando inteira. Sua língua quente e úmida na minha boca me causava calafrios e o desejo tomou conta de mim... Mas eu precisava sair dali... O que estava acontecendo fugia ao meu controle. Nesse momento ele me pegou pela mão, me puxou para o quarto jogando-me na cama, beijando minha boca meu pescoço e passando a mão pelo meu corpo. Senti-me em chamas, mas estava consumida pela raiva. Ele não podia me dominar dessa forma.
Ele, ignorando meus sentimentos e minhas tentativas de me livrar dele, algemou minhas mãos à cama e num ímpeto arrancou minhas roupas me deixando exposta. Amarrou meus tornozelos aos pés da cama. Brincou com meus seios, lambendo, mordendo, beliscando....eu me debatia e ele sorria. Voltava a me bolinar, agora descendo ao meu sexo, me deixando louca de desejo. Eu estava toda molhada com o seu toque... Com a forma como ele fazia isso. Tocava-me, me penetrava com os dedos me alucinando. Comecei a me ajeitar para que seus dedos me dessem mais prazer e quando pensei que meu gozo fosse chegar ele me esbofeteou no rosto dizendo:
- Eu sempre soube que você era uma vadia!!!!
E riu sarcasticamente. Senti um arrepio percorrer a espinha ao vê-lo pegar um chicote e ameaçá-lo no ar. Meu corpo tremeu. Abriu ainda mais minhas pernas, pegou o resto do vinho que eu havia deixado desdenhosamente na taça e o derramou lentamente pelo meu corpo. O vinho se espalhou rapidamente me causando uma excitação quase insuportável. Em seguida, vagarosamente percorreu com a língua o caminho do vinho, lambendo todo o meu corpo. Minha buceta encharcou. O fogo do desejo tomou conta de mim e quando pensei que fosse gozar novamente ele pegou o chicote e me chicoteou tanto a ponto de eu pensar que meu corpo ia se dilacerar. A cada chicotada meus gritos se tornavam mais fortes e minha resistência ia se acabando. Eu estava louca de raiva... De medo... E de tesão...sim...de tesão. Não entendia como, mas aquilo tudo me dava um tesão que nunca tinha sentido antes. Quando parou de me chicotear, passou a mão pelas feridas, alisando-as. Essa atitude me trouxe ainda mais lágrimas aos olhos.
Esticada de bruços na cama e amarrada eu estava longe de ser aquela mulher altiva e arrogante do escritório. Sem esconder o choro, eu demonstrava toda a minha fragilidade e desejei estar nos braços daquele homem... Ser tomada por ele.
Ele me desamarrou e me fez levantar. Levou-me ao banheiro e ordenou que eu tomasse banho e me vestisse. Esperou, observando cada gesto meu. Assim que terminei, voltamos à sala, onde ele entregou-me a bolsa e a pasta com o projeto; despediu-se de mim com um beijo, abriu a porta, chamou o elevador e sem nenhuma palavra fui embora.
Depois de uma noite mal dormida, cheguei ao escritório no dia seguinte e logo avistei Peter. Corei, sentindo uma vergonha extrema, mas ele se dirigiu a mim, com aqueles passos lentos e insegurança de sempre e me disse:
- Senhora, por favor, gostaria que avaliasse esta nova idéia.
Arranquei a pasta da mão dele os olhos faiscando, ordenei que saísse da minha sala e abri a pasta. Dentro tinha um bilhete que dizia:
“De hoje em diante você é minha. Vai me obedecer e se entregar a mim como uma vadia que é. Quero você em casa hoje novamente às 20 horas"
Rasguei o bilhete com tanta raiva que não sobrou nada. E a raiva tinha um motivo: eu sei que iria... Que seria dele... E que o obedeceria.
O dia passou lentamente. Não consegui me concentrar no trabalho; Peter não saia de meus pensamentos e as palavras daquele bilhete martelaram meu cérebro o dia todo. Eu estava com tanta raiva que fui rude com todos os meus funcionários e às vezes percebia Peter me observando com um olhar indescritível. A raiva só aumentava e meu trabalho não rendeu nada naquele dia. Aliviada vi o dia chegar ao fim, arrumei a papelada em cima de minha mesa para poder sair correndo dali. Passei pelas mesas dando um boa noite geral, quando ouvi de Peter a frase:
- Esteja lá pontualmente às 20:00hs!
Disse isso em voz baixa e quando olhei para ele, piscou com um sorriso disfarçado.
Saí de lá batendo a porta e ao chegar à rua parei e me recostei na parede do prédio para respirar. Percebi que além de possessa eu estava excitada, com a calcinha molhada. O manobrista trouxe meu carro e rumei para casa com os pensamentos voando alto. Assim que cheguei, recebi uma mensagem no celular dizendo: " Venha sem calcinha e totalmente depilada" . Joguei o celular com força no sofá e as lágrimas invadiram meu rosto. Eram lágrimas de revolta...de raiva..quem ele pensa que é? Como ousa me tratar assim? Mas ele não perde por esperar, amanhã mesmo vou mandá-lo embora da empresa. Ele que vá para bem longe de mim.
Arranquei a roupa e tomei um banho morno para me acalmar. Mas quanto mais eu pensava em Peter mais excitada eu ficava. Senti o meu tesão...louco...incontrolável..me toquei até explodir no mais longo e intenso gozo. E vieram mais gozos. Tão intensos quanto o primeiro. Não sei quanto tempo fiquei ali no banheiro me deixando levar pelo prazer que sentia. Foi quando fui tirada dos meus devaneios com o toque da campainha. Desliguei o chuveiro, coloquei um roupão, o chinelo e fui atender.
Quando abri a porta, fiquei paralisada, gelada e não consegui me mover nem dizer nenhuma palavra. Peter estava parado com uma maleta na mão. A porta foi brutalmente empurrada e uma mão forte segurou meu pescoço quase me sufocando. Ouvi Peter dizer:
- Vadia!!!! Não me obedeceu!!!
Soltando meu pescoço deu um tapa tão forte em meu rosto que me desequilibrei e cai no chão já com lágrimas nos olhos. Assustada o olhei com indignação e ele ainda mais irritado, com o pé, forçou meu rosto no chão, que ficou marcado e um pouco inchado com o tapa, mas não tive muito tempo para pensar nisso porque ele me deu uma ordem:
- Prepare um lanche para mim!!!!
Eu ia me revoltar mas achei melhor cumprir sua ordem e tentar colocá-lo para fora de minha casa depois. Levantei-me do chão vagarosamente e fui à cozinha preparar o lanche. Assim que ficou pronto, coloquei-o numa bandeja com um guardanapo e um copo de suco e levei para ele que já estava confortavelmente sentado no sofá vendo TV. Coloquei a bandeja ao lado dele e esperei que ele comesse.
Assim que terminou, afastou a bandeja e se levantou. Veio até mim me pegando pelos cabelos forçando minha cabeça para trás e disse:
- Agora vamos cuidar da vadia!!! Você vai aprender a não me desobedecer mais.
Perguntou onde era o quarto e quando indiquei me levou até lá me atirando ao chão e ordenando que eu ficasse de joelhos. Sentou-se na cama de frente para mim e disse com uma voz imperiosa:
- Peça desculpas e beije meus pés cadela!!!
Uma raiva tão grande se apoderou de mim que eu gritei um não bem alto. E nessa hora me arrependi porque vi a raiva estampada em seu rosto. Ele levantou-me do chão pelos cabelos, debruçou-me sobre o encosto de uma cadeira e amarrou meus tornozelos e pulsos em cada um dos pés da cadeira. Eu me debatia, chorava e gritava. Foi então que ele me amordaçou, dizendo:
- Quieta vadia!!! Quer chamar a atenção do prédio todo?
Ele se afastou e vi que procurava algo na mala. Se aproximou novamente de mim e vi em sua mão um enorme chicote de couro e tentei desesperadamente me desvencilhar, o que de nada adiantou. As chicotadas me acertaram cortando minha pele logo na primeira. Mas ele incansavelmente continuou sem se importar comigo. Senti uma a uma das chicotadas como se meu corpo estivesse sendo dilacerado. Praticamente desmaiei e acho que foi nesse momento que ele parou.
Quando voltei a mim, estava na mesma posição e ele em pé ao lado me observando. Não sentia meu corpo. Estava todo dormente. Ele se aproximou e passou a mão suavemente na minha bunda. Enfiou os dedos na buceta e me explorou com determinação, demonstrando todo o poder que tinha sobre mim agora. Eu chorava em silêncio. Esperava. Sofria. Mas ao mesmo tempo estava excitada e isso era percebido pelo meu desejo escorrendo na mão dele. Me desamarrou, me levou ao banheiro e me deu um banho.
Eu não reagia, apenas aceitava os cuidados daquele homem tão perverso, que se escondia embaixo de pele de cordeiro. Enquanto isso eu o observava e tentava entender o que estava acontecendo. Quem era ele, porque ele me causava aquela gama de sentimentos: ódio, desejo e medo. O banho acabou, ele me enxugou suavemente, cuidou dos ferimentos, me levou para a cama e delicadamente me deitou sobre ela. Acomodou-se ao meu lado, me abraçou, deu-me um longo beijo e disse:
- Durma minha menina...
E repousada em seus braços adormeci.
Acordei com o dia amanhecendo. Peter tinha nas mãos uma bandeja com um delicioso café da manhã, e me disse:
- Coma e vá tomar seu banho.
Voltei ao quarto depois do banho envolta na toalha. Ele levantou-se, veio até mim, tirou a toalha jogando-a no chão. Ordenou-me que debruçasse na mesa com as pernas bem abertas e que ficasse relaxada que seria melhor para mim. Sem entender porque, obedeci. Mais uma vez acariciou minha bunda e a abriu. Tentava força a entrada com um dedo, causando-me medo e ao mesmo tempo desejo. Até que num ímpeto enfiou em meu ânus um plug e o acomodou de tal forma que não saísse.
Meu grito ecoou pelo quarto; a dor era insuportável. Eu nunca tinha sido penetrada; chorei e gritei alucinadamente. Mas isso só aumentou o meu sofrimento. Ele então me levantou e disse:
- Coloque sutien, calcinha e um vestido, arrume os cabelos, faça uma maquiagem suave e vá trabalhar. Nunca mais esqueça que é minha propriedade e que estará sob meu comando agora.
Sai correndo para o trabalho, com os pensamentos num turbilhão, o corpo sentindo as dores e o coração alegre e feliz!!!
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